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COMUNICADO IMPORTANTE
Terceiros utilizando indevidamente o nome da Uniara para venda de suposto material de auxílio aos estudos

A Universidade de Araraquara - Uniara vem respeitosamente informar que chegou ao conhecimento desta Instituição que terceiros têm se utilizado indevidamente do nome da Uniara para o fim de oferecer material auxiliar de estudos.

A Uniara não mantém nenhuma parceria com terceiros para a finalidade de oferta de material de estudo ou coisa parecida, não tendo sequer autorizado o uso de seu nome para este fim.

Assim, comunica aos alunos que os materiais de estudo vinculados aos seus cursos são indicados pelos professores, coordenações e secretarias aos quais estes estejam vinculados.

Se, eventualmente, você receber algum telefonema ou outra forma de contato nesse sentido, favor apresentar denúncia através do e-mail contato@uniara.com.br.

Cordialmente,

Prof. Dr. Luiz Felipe Cabral Mauro
Reitor - Uniara

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UNIARA

Notícias

Docente e coordenador do Programa Saúde e Sociedade do curso de Medicina da Uniara faz alerta para combate à dengue no município

Publicado em: 29/01/2025

 O docente e coordenador do Programa Saúde e Sociedade - PSS do curso de Medicina da Universidade de Araraquara - Uniara, Walter Manso Figueiredo, faz um alerta sobre a importância da participação da população no combate ao mosquito Aedes Aegypti, vetor da dengue e outras doenças, como a Zika e a Chikungunya.


“O PSS tem como objetivo inserir os alunos nas unidades de saúde básica do município e entender o sistema de saúde do Brasil, ver quais as políticas de saúde são as prioritárias no país e fazer trabalhos junto à comunidade nas unidades básicas”, explica.


De acordo com ele, “recentemente tivemos uma reunião bem proveitosa com as autoridades locais, que foi muito importante para o momento, em que estamos verificando um aumento de casos significativo da doença”. “Nessa reunião, houve a possibilidade de uma discussão entre vários setores para podermos implementar ações no sentido de tentar evitar que tenhamos uma nova epidemia de dengue. Tudo está propício para que a gente tenha uma nova epidemia de dengue no município, principalmente com a entrada do novo sorotipo 3, em que a nossa população não experimentou ainda muito este vírus. Tivemos poucos e isso há mais de dezoito anos, isso quer dizer que a nossa população está totalmente suscetível a ter a infecção por este vírus, então nos preocupa muito este aumento de casos”, alerta Figueiredo.


Ele lembra que “essas epidemias de dengue tem uma característica, pois ocorrem a cada dois ou três anos e, à medida que você vai acumulando pessoas que não tiveram e considerando que o vírus continua circulando através do mosquito Aedes Aegypti, é uma doença que, para a eliminarmos, temos que eliminar o vetor e se não houver uma participação de todos nisso, teremos muita dificuldade para conseguir controlar a doença”.


“Temos verificado que o Estado tem o seu dever em relação a isso e é importante que façam as suas atividades. Agora, por ser uma doença que tem um vetor envolvido, as pessoas, empresas e famílias também têm um dever muito importante neste combate, da mesma maneira que o poder público. Se a população não fizer a sua parte, não vamos conseguir controlar esta doença e é isso que está acontecendo aqui em Araraquara. Não estamos tendo sucesso total nas atividades que temos feito, por isso, a participação da comunidade é essencial. Não adianta o poder público fazer uma série de coisas, que o impacto vai ser muito pequeno, uma vez que os criadouros do mosquito estão dentro dos domicílios”, ressalta o docente.


“Já foi mais do que provado que, quando fazem os diagnósticos nas várias residências, os criadouros estão dentro dos domicílios e, na grande maioria deles, nos vasos de plantas, pneus e garrafas. O mosquito se adaptou muito nos últimos anos. No início, o mosquito gostava de sombra e água fresca, agora ele se adaptou muito bem ao ambiente. Esses vetores têm a capacidade de se ambientar cada vez mais às condições que são oferecidas, porque a intenção dele é continuar vivo na natureza”, enfatiza ele.


Figueiredo lembra que “temos os riscos com a Zika e a Chikungunya, pois se no município tiver mosquito em abundância, podemos ter epidemia dessas duas doenças também”. “Além disso, tem uma doença que é transmitida pelo Aedes e preocupa bastante, que é a Febre Amarela urbana. Se uma pessoa se infectar na mata e trouxer para dentro do município e ele for picado por um mosquito vetor, este mosquito vai adquirir a capacidade de transmitir para outras pessoas essa doença. Essa é também uma outra preocupação. Portanto, é um mosquitinho que, se conseguirmos eliminá-lo, teremos toda a condição de acabar com três ou quatro doenças instantaneamente”, enfatiza.


“A população tem que se engajar e assumir essa responsabilidade em relação as ações de controle deste mosquito fazendo a sua parte, eliminando os seus criadouros em suas residências, empresas e mesmo em sua comunidade, também convocando o poder público nas funções em que a responsabilidade é do poder público, então, cabe a toda comunidade fazer esse combate”, afirma.


Sintomas


Ele ressalta que “os sintomas frequentes da dengue são muitos parecidos com uma série de doenças, mas na dengue geralmente os sintomas são: febre, dor de cabeça, dor no corpo e dor muscular, podendo haver uma vermelhidão pelo corpo parecido com sarampo ou rubéola”. “Esses são os sintomas mais frequentes. Assim que a pessoa tiver começado com esses sintomas deve procurar uma assistência médica, no caso, para a população em geral, procurar a unidade básica de saúde do seu bairro e, se for em um horário em que elas não estejam funcionando, que procurem uma Unidade de Pronto Atendimento - UPA para ser atendido e avaliado, porque é extremamente importante as pessoas receberem orientações em relação ao que fazer quando estão com dengue”, orienta Figueiredo.


“Geralmente ela é sintomática e se usa um antitérmico ou um remédio contra ânsia, se tiver sentindo vômito, mas o principal na dengue é a hidratação. A dengue acaba provocando a desidratação em muitas pessoas e a hidratação é fundamental para que a pessoa consiga se restabelecer e isso vai ser feito a partir da orientação de um profissional de saúde”, conta o docente.


Ele lembra que “existe sinais de alerta quando uma pessoa está com dengue, que são: quando começa dor no corpo e febre, aí passa alguns dias e a pessoa continua com os mesmos sintomas, aí começa a ter dor abdominal intensa, vômitos persistentes e, de repente, começo a ter tontura e a sentir um mal-estar, que é a pressão baixa”. “Nesses casos a pessoa tem que correr de volta para o atendimento médico para poder ser reavaliada e ser administradas novas condutas”, alerta.


Outro alerta feito pelo médico é que, “crianças, pessoas acima de sessenta anos, com comorbidades e gestantes, tem um percentual grande de gravidade”. “Outra questão que a gente tem que ressaltar é a gravidade que pode ser maior porque muitas pessoas já foram infectadas por algum sorotipo e se você for infectado mais de uma vez, as chances de ter as dengues com complicação, com hemorragia, é muito maior. Esse é mais um motivo para que o alerta seja dado a toda população. Este momento é extremamente importante para instituirmos medidas de combate, cada um em seu espaço, conversando com a família, e tomando essas medidas de prevenção, principalmente na eliminação de criadouros, pois se acabarmos com o mosquito, acabamos com a doença, é muito simples”, orienta.


Vacina


Com relação a vacina, Figueiredo conta que “este é outro problema que nós temos, pois temos uma vacina disponível que está sendo indicada para a população de dez a catorze anos, que é a população em que ocorrem os casos mais graves e, apesar da disponibilidade da vacina, nossa cobertura vacinal está baixíssima, com cerca de 10%. Teríamos uma população alvo de cerca de casos de catorze mil crianças, e a gente tem uma cobertura de 10% disso para a primeira dose, lembrando que essa vacina tem que tomar a primeira dose e, depois de três meses, a segunda dose. Mas a nossa cobertura da segunda dose é de 3%, ou seja, muito menor. Daqueles que tomaram a primeira dose, os 10%, somente 1% volta para tomar a segunda dose e isso é lamentável porque a vacina é uma maneira da gente prevenir. Estamos vendo que não há uma adesão sobre isso, por isso fica como recado que as mães e responsáveis que tem crianças nesta faixa etária, que procurem a Unidade Básica de Saúde para poder fazer a vacinação”, afirma.


“Temos que ressaltar que o momento é extremamente preocupante com a possibilidade da entrada de um novo sorotipo, uma população totalmente disponível a este sorotipo 3, e que ninguém é imune a ele porque não tivemos epidemias deste sorotipo, além de ter uma reinfecção que pode cursar para uma dengue mais grave. Finalizo lembrando as pessoas que o fato de engajarem nas campanhas de prevenção é importante. Todos são responsáveis pelas ações de combate a esse vetor, só dessa maneira vamos ter sucesso no controle dessa doença” finaliza Figueiredo.


Informações sobre o curso de Medicina da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.

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